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Foto do escritorAlexandre Netto

Entendendo a Retinosquise: um estudo analitico simplificado

Atualizado: 25 de nov. de 2023

A retinosquise é uma condição ocular em que ocorre uma separação anormal das camadas da retina, formando pequenas bolhas ou quistos cheios de líquido. Essa separação pode levar a uma visão turva, redução da acuidade visual e, em casos graves, perda da visão.


Existem dois tipos principais de retinosquise:


Retinosquise juvenil: Também conhecida como retinosquise ligada ao cromossomo X, essa forma da doença é hereditária e afeta principalmente meninos e homens jovens. Ela é causada por uma mutação no gene RS1, que leva à formação anormal de uma proteína c

hamada retinoschisina, envolvida na adesão celular na retina. A retinosquise juvenil normalmente causa perda de visão lenta e progressiva, dificuldade em enxergar detalhes finos e, em alguns casos, cegueira noturna.


Retinosquise adquirida ou degenerativa: Essa forma da doença geralmente ocorre em adultos mais velhos e é resultado do envelhecimento e desgaste da retina. A retinosquise adquirida costuma ser mais comum em pessoas com miopia alta ou outras condições oculares e, muitas vezes, é assintomática ou causa sintomas leves, como visão embaçada ou distorcida.


O diagnóstico da retinosquise é feito com base em exames oftalmológicos, como mapeamento de retina, tomografia de coerência óptica (OCT) e angiografia com fluoresceína. O tratamento varia de acordo com a gravidade e a progressão da doença. Em casos leves e estáveis, pode ser apenas necessário um acompanhamento regular com um oftalmologista. No entanto, em casos mais graves ou quando há risco de descolamento de retina, pode ser necessário realizar procedimentos cirúrgicos, como a vitrectomia ou a aplicação de laser ou crioterapia.


Se você suspeita que possa ter retinosquise, é importante procurar um médico oftalmologista para avaliação e orientação sobre o tratamento mais adequado.

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