Tratamentos especializados para saúde e estética da região periocular
A Oculoplástica é uma subespecialidade da oftalmologia focada no diagnóstico e tratamento de alterações das pálpebras, vias lacrimais, órbita e estruturas adjacentes aos olhos. Na Gramado Clínica de Olhos, nossos especialistas combinam conhecimento médico avançado com técnicas cirúrgicas de precisão para oferecer tratamentos que equilibram perfeitamente funcionalidade e estética. Cada procedimento é realizado com tecnologia de ponta, visando não apenas melhorar a aparência, mas também preservar e otimizar a saúde ocular e a visão.
Clique nos tópicos abaixo para obter informações detalhadas sobre cada procedimento
A blefaroplastia é um procedimento cirúrgico que visa melhorar a aparência das pálpebras, removendo o excesso de pele, gordura e, quando necessário, reforçando a musculatura local. Esta cirurgia pode ser realizada tanto por razões estéticas quanto funcionais, quando o excesso de pele nas pálpebras superiores interfere na visão periférica.
A blefaroplastia é geralmente realizada sob anestesia local com sedação, em ambiente ambulatorial. O procedimento dura entre 1 e 2 horas, dependendo da complexidade do caso. As incisões são feitas em locais estratégicos para minimizar cicatrizes visíveis:
Através dessas incisões, o cirurgião remove ou reposiciona o excesso de gordura, retira a pele excedente e, quando necessário, reforça os músculos. As suturas são extremamente finas e geralmente são removidas entre 7 e 14 dias após o procedimento.
A blefaroplastia oferece resultados duradouros, embora o processo natural de envelhecimento continue. Geralmente, os efeitos da cirurgia das pálpebras superiores podem durar de 10 a 15 anos, enquanto os da blefaroplastia inferior tendem a ser mais duradouros. Fatores como genética, exposição solar, tabagismo e cuidados com a pele influenciam na durabilidade dos resultados.
Para resultados potencializados, a blefaroplastia pode ser associada a outros procedimentos como:
Na Gramado Clínica de Olhos, realizamos uma avaliação detalhada de cada caso para determinar o melhor plano de tratamento, considerando tanto os aspectos funcionais quanto estéticos, para proporcionar resultados naturais e harmoniosos.
Planejamento de uma blefaroplastia pelo médico oculoplástico
A área da estética facial na oculoplástica vai além dos olhos, abrangendo procedimentos minimamente invasivos que promovem rejuvenescimento e harmonização da região periocular e estruturas faciais adjacentes. Estes tratamentos podem ser realizados isoladamente ou como complemento a procedimentos cirúrgicos, oferecendo resultados naturais com menor tempo de recuperação.
Os preenchimentos com ácido hialurônico proporcionam resultados imediatos, com duração variável entre 8 e 18 meses, dependendo da área tratada e do produto utilizado. A aplicação é rápida, com mínimo desconforto, e o retorno às atividades é imediato.
Os bioestimuladores são indicados para tratar a flacidez facial, melhorar a qualidade da pele e restaurar volumes perdidos com o envelhecimento. Os resultados são progressivos, aparecendo entre 1 e 3 meses após a aplicação, e podem durar de 1 a 2 anos.
Eles agem através do processo de neocolagênese que consiste no estímulo para formação de novas fibras de colágeno que irão agir na flacidez causada pelo envelhecimento. Os bioestimuladores podem ser de várias classes: hidroxiapatita de cálcio, ácido poli-l-lático e coprolactona. A escolha de uso do produto está diretamente relacionada a necessidade individual do paciente.
Este procedimento é ideal para quem deseja um efeito lifting sem cirurgia, com resultados que podem durar de 8 meses a 2 anos. A aplicação é minimamente invasiva, com rápida recuperação.
Técnica que utiliza múltiplas agulhas finas para criar microlesões controladas na pele, estimulando a produção de colágeno e elastina. Quando combinada com princípios ativos específicos (drug delivery), potencializa o rejuvenescimento, tratamento de cicatrizes e manchas.
Hidratação profunda da pele com ácido hialurônico não reticulado, que melhora a qualidade, luminosidade e elasticidade cutânea. Ideal para preparar a pele antes de procedimentos cirúrgicos e manter os resultados a longo prazo.
Na Gramado Clínica de Olhos, realizamos uma avaliação detalhada de cada paciente, considerando aspectos como anatomia facial, qualidade da pele, grau de envelhecimento e expectativas pessoais. Com base nesta análise, desenvolvemos um plano de tratamento individualizado, que pode combinar diferentes técnicas para resultados mais harmoniosos e naturais.
É importante ressaltar que o diferencial da estética facial realizada pelo oculoplástico está no profundo conhecimento da anatomia periocular e facial, permitindo procedimentos mais seguros e resultados que respeitam a harmonia e funcionalidade da região dos olhos e face.
Resultados de tratamentos combinados para rejuvenescimento periocular
A toxina botulínica é uma das ferramentas mais versáteis em oculoplástica, utilizada tanto para fins estéticos quanto terapêuticos. Este tratamento atua bloqueando temporariamente a comunicação entre os nervos e os músculos, resultando no relaxamento muscular e suavização de rugas dinâmicas.
A aplicação de toxina botulínica é um procedimento rápido, realizado em consultório, com utilização de anestético tópico para maior conforto. Utilizamos agulhas extremamente finas para injetar pequenas quantidades da toxina nos músculos-alvo específicos.
O procedimento leva cerca de 30 minutos, e o paciente pode retornar imediatamente às suas atividades normais, com algumas orientações após o procedimento.
Os efeitos da toxina botulínica não são imediatos. Começam a aparecer entre 2 e 5 dias após a aplicação, com resultado completo em aproximadamente 14 dias. A duração dos efeitos varia entre 3 e 6 meses, dependendo de diversos fatores:
A aplicação de toxina botulínica por um cirurgião oculoplástico oferece vantagens importantes:
Quando aplicada por profissionais experientes, a toxina botulínica é extremamente segura. No entanto, existem algumas contraindicações:
Na Gramado Clínica de Olhos, as aplicações de toxina botulínica são realizadas com precisão, visando resultados naturais que preservam a expressividade facial enquanto suavizam as linhas indesejadas. Nossa abordagem combina o conhecimento médico específico com o olhar estético apurado para harmonização facial.
Áreas comuns de aplicação de toxina botulínica na região periocular
O entrópio e o ectrópico são condições que afetam a posição normal das pálpebras, causando desconforto e potenciais problemas visuais. Enquanto o entrópio é caracterizado pelo viramento da pálpebra para dentro do olho, o ectrópico representa o viramento da pálpebra para fora. Ambas as condições requerem avaliação especializada e, frequentemente, intervenção cirúrgica para correção adequada.
O tratamento definitivo do entrópio é cirúrgico, embora existam medidas temporárias para alívio dos sintomas:
Assim como no entrópio, o tratamento definitivo do ectrópico geralmente é cirúrgico:
A distinção entre os diferentes tipos de entrópio e ectrópico é fundamental para a escolha da técnica cirúrgica mais adequada. Na Gramado Clínica de Olhos, realizamos uma avaliação minuciosa para determinar a causa específica do problema palpebral antes de recomendar o tratamento.
A recuperação após cirurgia de correção de entrópio ou ectrópico geralmente é rápida, com mínimo desconforto. O paciente pode apresentar:
A maioria dos pacientes nota melhora imediata dos sintomas irritativos, com resultados estéticos e funcionais completos após a resolução do inchaço pós-operatório.
Ectrópio palpebral inferior: causa frequente de lacrimejamento e desconforto nos olhos
A ptose palpebral é caracterizada pela queda da pálpebra superior, que pode cobrir parcial ou totalmente a pupila, limitando o campo visual superior e, em casos graves, comprometendo significativamente a visão. Além do impacto funcional, a ptose também causa alterações estéticas, frequentemente conferindo uma aparência de cansaço ou sonolência.
O diagnóstico da ptose palpebral envolve uma avaliação oftalmológica completa, com ênfase na análise da função do músculo elevador da pálpebra. São realizadas medições específicas pelo oculoplástico.
Em alguns casos, são necessários exames complementares (ressonância magnética, testes de anticorpos ou biópsia) para investigar causas sistêmicas da ptose.
O tratamento da ptose palpebral é essencialmente cirúrgico, com diferentes técnicas disponíveis dependendo da causa, gravidade e função do músculo elevador.
A ptose congênita requer atenção especial, pois pode levar à ambliopia (olho preguiçoso) se não tratada precocemente. A indicação cirúrgica depende da gravidade do caimento palpebral e do impacto no desenvolvimento visual. A técnica mais utilizada é a suspensão frontal, que liga a pálpebra ao músculo frontal, permitindo o controle voluntário da elevação palpebral.
A recuperação após cirurgia de ptose palpebral inclui:
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos avaliação especializada e técnicas cirúrgicas modernas para correção da ptose palpebral, priorizando tanto o aspecto funcional quanto o estético. Cada tratamento é personalizado considerando a causa específica da ptose, a anatomia individual e as expectativas do paciente.
Ptose palpebral: olhos com aspecto "caído""
A órbita é a cavidade óssea que abriga o globo ocular e suas estruturas anexas, incluindo músculos extraoculares, tecido adiposo, nervos e vasos sanguíneos. Os procedimentos orbitários em oculoplástica envolvem o diagnóstico e tratamento de diversas condições que afetam esta complexa região anatômica.
Protrusão anormal do globo ocular para fora da órbita, frequentemente associada a:
O tratamento da exoftalmia varia conforme a causa, podendo incluir corticoterapia, radioterapia ou cirurgias de descompressão orbital.
Retração anormal do globo ocular para dentro da órbita, geralmente associada a:
O tratamento frequentemente envolve reconstrução orbitária com implantes ou enxertos.
Lesões nas paredes ósseas da órbita, geralmente após traumas faciais causados por acidentes.
O tratamento pode ser conservador ou cirúrgico, dependendo da gravidade.
Crescimentos anormais que podem ser classificados em benigno, malignos ou inflamatórios.
O diagnóstico preciso requer exames de imagem (TC, RM) e, frequentemente, biópsia. O tratamento varia de acordo com o tipo de tumor, podendo incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia.
Condição autoimune que causa inflamação dos tecidos orbitários, resultando em:
O tratamento é multidisciplinar (oftalmologista, endocrinologista, oculoplástico) e depende da fase da doença.
Após remoção do olho (enucleação ou evisceração), é necessária a reconstrução da cavidade para suportar uma prótese ocular estética.
Com a avaliação detalhada da nossa equipe de oculoplástica pode ser, depois, necessário abordagem cirúrgica que inclui: descompressão orbitária, reconstrução de cavidade, evisceração, enucleação, exenteração.
Na Gramado Clínica de Olhos, realizamos avaliação orbital.
Além disso, o tratamento das doenças orbitárias frequentemente requer colaboração entre diferentes especialistas:
Em nossa clínica, priorizamos o diagnóstico preciso e o tratamento personalizado das afecções orbitárias, considerando não apenas os aspectos funcionais, mas também a preservação estética e a qualidade de vida do paciente.
Planejamento de procedimentos de órbita
O sistema lacrimal é composto por glândulas produtoras de lágrimas e um complexo sistema de drenagem que conduz as lágrimas dos olhos para o nariz. Quando ocorrem obstruções nesse sistema de drenagem, surgem sintomas como lacrimejamento constante (epífora) e, em alguns casos, infecções recorrentes.
Causa mais comum de lacrimejamento persistente em adultos, podendo ser:
Inflamação ou infecção do saco lacrimal. Apresenta-se com:
Bloqueio dos canalículos que conduzem lágrimas para o saco lacrimal, podendo ser:
Ocorre em recém-nascidos, geralmente por falha na canalização do ducto nasolacrimal:
A avaliação deve incluir exame físico realizado por oftalmologista especialista em oculoplástica e, se necessário, exames complementares.
Procedimento cirúrgico que cria uma nova passagem entre o saco lacrimal e a cavidade nasal, contornando a obstrução. Pode ser realizada por diferentes técnicas.
Em todos os tipos de DCR, geralmente é posicionado uma sonda, semelhante a um tubo de silicone (stent- retirar) temporariamente para manter a nova passagem aberta durante o período de cicatrização.
Após a cirurgia de vias lacrimais, o paciente pode esperar:
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos tratamento para as vias lacrimais. Nosso objetivo é proporcionar um diagnóstico preciso e um tratamento eficaz e personalizado, considerando as necessidades específicas de cada paciente.
Anatomia do sistema lacrimal
Os tumores palpebrais são relativamente comuns e podem variar de lesões benignas a malignas. A região palpebral é particularmente susceptível ao desenvolvimento de tumores devido à sua exposição contínua a fatores ambientais, especialmente a radiação ultravioleta. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para preservar a função e estética palpebral.
O diagnóstico de tumores palpebrais envolve:
A cirurgia de tumores palpebrais apresenta desafios únicos, pois deve:
O acompanhamento após tratamento de tumores palpebrais é essencial e varia conforme o tipo.
Na Gramado Clínica de Olhos, oferecemos diagnóstico preciso e tratamento especializado para todos os tipos de tumores palpebrais, com enfoque na segurança oncológica e nos melhores resultados funcionais e estéticos.
Vários tumores podem aparecer nas pálpebra (de inflamatórios a tumores mais graves).
Nossa equipe especializada está pronta para oferecer o melhor diagnóstico e tratamento personalizado para suas necessidades.
Avaliações completas e especializadas para um diagnóstico preciso em oculoplástica.
Saiba maisProcedimentos não cirúrgicos para rejuvenescimento e harmonização facial.
Saiba maisTratamentos especializados para problemas da superfície ocular e olho seco.
Saiba maisA blefaroplastia funcional e a estética diferem principalmente em sua finalidade e cobertura por planos de saúde. A blefaroplastia funcional é considerada medicamente necessária quando o excesso de pele nas pálpebras superiores causa redução significativa do campo visual, atestada por exames específicos. Este tipo geralmente é coberto por planos de saúde, pois visa restaurar a função visual. Já a blefaroplastia estética tem como objetivo primário melhorar a aparência das pálpebras, removendo excessos de pele e bolsas adiposas que conferem aspecto envelhecido aos olhos, sem necessariamente afetar a visão. Em termos técnicos, ambos os procedimentos podem ser semelhantes, mas a blefaroplastia estética frequentemente inclui refinamentos adicionais e pode abranger também as pálpebras inferiores, que raramente causam problemas funcionais. Na consulta, o oftalmologista oculoplástico pode determinar se há indicação funcional ou apenas estética, orientando sobre cobertura de convênios quando aplicável.
A recuperação após blefaroplastia é geralmente rápida e com desconforto moderado. Nos primeiros 2-3 dias, é normal apresentar inchaço e equimoses (roxos) ao redor dos olhos, que atingem seu pico em 48 horas e depois começam a diminuir gradualmente. Compressas frias nas primeiras 48 horas ajudam a reduzir o edema. Recomenda-se dormir com a cabeça elevada por alguns dias. Os pontos são removidos entre 5-7 dias após a cirurgia, ou podem ser absorvíveis. A maioria dos pacientes pode retornar ao trabalho em 7-10 dias, quando o inchaço já reduziu consideravelmente. Atividades físicas leves podem ser retomadas após 1 semana, enquanto exercícios vigorosos devem ser evitados por 3 semanas. Proteção solar rigorosa é essencial para prevenir hiperpigmentação nas cicatrizes. O resultado final é apreciável após a resolução completa do edema, o que pode levar de 2 a 3 meses. A cicatriz torna-se praticamente imperceptível com o tempo, pois é posicionada nas dobras naturais das pálpebras.
O lacrimejamento excessivo (epífora) pode ter diversas causas, que se dividem em dois grupos principais: hipersecreção lacrimal e obstrução na drenagem das lágrimas. A hipersecreção ocorre quando os olhos produzem mais lágrimas que o normal, geralmente como resposta a irritações oculares causadas por olho seco paradoxal, conjuntivites alérgicas ou infecciosas, blefarites, corpo estranho, ceratites, trauma, ou exposição a vento e poluição. Já a deficiência na drenagem lacrimal pode ocorrer por obstrução do ducto nasolacrimal (mais comum), estenose do ponto lacrimal, obstrução dos canalículos, má posição palpebral (entrópio ou ectrópico), ou frouxidão da pálpebra inferior que prejudica o bombeamento lacrimal. Fatores de risco incluem idade avançada (especialmente em mulheres pós-menopausa), histórico de infecções oculares ou nasais, trauma facial, cirurgias prévias, e uso prolongado de certos colírios. O diagnóstico preciso é fundamental para determinar o tratamento adequado, que pode incluir medicamentos, procedimentos minimamente invasivos ou cirurgias como a dacriocistorinostomia para casos de obstrução do ducto nasolacrimal.
A ptose palpebral é o caimento anormal da pálpebra superior, que pode cobrir parcialmente a pupila e afetar a visão. Ela pode ser congênita (presente desde o nascimento) ou adquirida (desenvolvida ao longo da vida). As causas mais comuns incluem envelhecimento natural (ptose involutiva), trauma, uso de lentes de contato por longo período, doenças neurológicas ou musculares, e complicações de cirurgias oculares prévias. O tratamento cirúrgico é indicado quando a ptose causa problemas funcionais como redução do campo visual superior, necessidade de posição compensatória da cabeça (queixo elevado), cansaço visual, dores de cabeça frontais por esforço contínuo, ou em casos infantis com risco de ambliopia (olho preguiçoso). Mesmo quando não há comprometimento visual significativo, a cirurgia pode ser considerada por razões estéticas quando o paciente se incomoda com a assimetria facial ou aparência de cansaço constante. A técnica cirúrgica varia conforme a causa e gravidade da ptose, incluindo ressecção do músculo elevador, reinserção da aponeurose, ou suspensão frontal. Em crianças, o tratamento precoce é essencial para prevenir problemas no desenvolvimento visual.
Os sinais de alerta para possíveis tumores malignos nas pálpebras incluem: crescimento rápido ou persistente de uma lesão; bordas irregulares, endurecidas ou peroladas; ulceração que não cicatriza dentro de 4 semanas; perda de cílios na região da lesão; sangramento fácil ao toque; alteração na pigmentação ou aparecimento de vasos sanguíneos visíveis (telangiectasias); assimetria ou mudança na aparência de uma pinta ou lesão pré-existente; e qualquer lesão que cause distorção da margem palpebral. O carcinoma basocelular, o tipo mais comum de câncer palpebral, geralmente apresenta-se como uma pequena elevação perolada com telangiectasias e ocasionalmente ulceração central, afetando principalmente a pálpebra inferior e o canto interno. Pessoas com pele clara, histórico de exposição solar intensa, idade avançada, imunossupressão ou histórico familiar de câncer de pele têm maior risco. Qualquer lesão suspeita deve ser avaliada por um oftalmologista ou dermatologista imediatamente, pois o diagnóstico precoce permite tratamentos menos invasivos e maiores taxas de cura. Exames periódicos são especialmente importantes para pessoas com fatores de risco.
A toxina botulínica (Botox) tem diversas aplicações terapêuticas em oftalmologia além do uso estético. Uma indicação importante é no tratamento do blefaroespasmo, uma condição caracterizada por contrações involuntárias dos músculos ao redor dos olhos, causando fechamento palpebral incontrolável. O Botox também é eficaz no tratamento do espasmo hemifacial, que envolve contrações musculares em um lado da face. Pacientes com estrabismo (desalinhamento ocular) podem se beneficiar de injeções de Botox como alternativa ou complemento à cirurgia, especialmente em casos específicos ou temporários. Na orbitopatia de Graves, o Botox pode reduzir a retração palpebral. Outra aplicação é no tratamento do entrópio espástico (viramento da pálpebra para dentro), oferecendo alívio temporário. Casos de nistagmo (movimentos oculares involuntários) também podem responder ao tratamento. Algumas formas de dor facial e neuralgia também são tratadas com toxina botulínica. No tratamento do olho seco, o Botox aplicado nas glândulas lacrimais pode reduzir o componente aquoso em pacientes com lacrimejamento paradoxal. Pessoas com enxaquecas crônicas frequentemente obtêm alívio com aplicações na região frontal e temporal. A vantagem do tratamento realizado por oftalmologistas oculoplásticos é o conhecimento profundo da anatomia periocular, garantindo maior segurança e eficácia.
Antes de uma cirurgia oculoplástica, são necessários exames específicos oftalmológicos e gerais, que variam conforme o procedimento planejado e o perfil do paciente. Os exames oftalmológicos básicos incluem: avaliação da acuidade visual, teste de motilidade ocular, medição da pressão intraocular, exame do segmento anterior e fundo de olho, e teste de Schirmer (para avaliar a produção de lágrimas). Para procedimentos específicos, podem ser necessários: teste de campo visual (especialmente em ptose funcional), exoftalmometria (em casos de exoftalmia), testes de vias lacrimais (em procedimentos de ducto lacrimal), documentação fotográfica para planejamento e documentação, e em alguns casos, exames de imagem como tomografia computadorizada ou ressonância magnética (principalmente em cirurgias orbitárias ou tumores). Quanto aos exames gerais pré-operatórios, geralmente são solicitados: hemograma completo, coagulograma, glicemia, e em pacientes acima de 40 anos ou com fatores de risco, eletrocardiograma e avaliação cardiológica. É fundamental informar ao médico todos os medicamentos em uso, especialmente anticoagulantes, antiplaquetários, suplementos e fitoterápicos, pois alguns precisam ser suspensos antes da cirurgia. Pacientes com doenças crônicas como diabetes, hipertensão ou distúrbios da tireoide devem estar com estas condições controladas antes do procedimento.
As olheiras profundas, tecnicamente chamadas de sulco nasojugal ou "tear trough", podem ser tratadas por diversas abordagens, dependendo de sua causa específica. Quando resultam de hiperpigmentação, podem ser usados tratamentos tópicos como cremes com hidroquinona, ácido kójico, vitamina C, ou retinoides, além de peelings químicos, microagulhamento e lasers de despigmentação. Para olheiras causadas por sombra devido à projeção do osso orbital ou perda de volume, o preenchimento com ácido hialurônico é muito eficaz, oferecendo resultados imediatos com técnicas específicas para esta região delicada. Nos casos com excesso de pele e gordura (bolsas palpebrais), a blefaroplastia inferior é o tratamento definitivo, podendo ser realizada por via transcutânea ou transconjuntival, dependendo das características do paciente. A lipoenxertia (transferência de gordura autóloga) é uma opção para casos que necessitam de restauração volumétrica mais duradoura. Pacientes com vasos visíveis (olheiras violáceas) podem se beneficiar de tratamentos com luz intensa pulsada ou lasers específicos. Resultados ótimos frequentemente envolvem a combinação de técnicas, como preenchimento com ácido hialurônico e tratamentos para qualidade da pele. A avaliação detalhada por um especialista em oculoplástica permite determinar a abordagem mais adequada para cada caso.
O oftalmologista oculoplástico e o cirurgião plástico apresentam diferenças significativas em sua formação e atuação. O oftalmologista oculoplástico é um médico que, após completar a residência em oftalmologia (3 anos), faz especialização adicional em cirurgia plástica ocular (1-2 anos). Esta formação proporciona conhecimento profundo da anatomia ocular, palpebral e orbital, permitindo não apenas abordagens estéticas, mas principalmente tratamento de condições funcionais que afetam a visão. Ele está capacitado para diagnosticar e tratar doenças oculares subjacentes que podem impactar procedimentos estéticos, como olho seco, glaucoma e problemas retinianos. Já o cirurgião plástico completa residência em cirurgia geral seguida de especialização em cirurgia plástica, com treinamento abrangente em procedimentos estéticos e reconstrutivos de todo o corpo. Enquanto o cirurgião plástico pode realizar blefaroplastias estéticas, o oftalmologista oculoplástico oferece expertise adicional para casos complexos envolvendo ptose palpebral, reconstruções após remoção de tumores, tratamento de vias lacrimais, orbitopatias e alterações palpebrais com impacto funcional. Na prática, uma colaboração entre ambos os especialistas pode ser benéfica em casos específicos, combinando os conhecimentos oftalmológicos com técnicas amplas de cirurgia plástica.
O tratamento do entrópio (pálpebra virada para dentro) e ectrópico (pálpebra virada para fora) varia conforme a causa e gravidade da condição. Para o entrópio, medidas temporárias incluem fitas adesivas para estabilização palpebral, lubrificantes oculares para proteção da córnea e, em casos espásticos, aplicação de toxina botulínica para relaxar o músculo orbicular. O tratamento definitivo é cirúrgico, com técnicas como o procedimento de Quickert (suturas eversoras), encurtamento horizontal com tira tarsal lateral, cirurgia de Jones (reforço do retrator) ou procedimentos combinados para casos complexos. No ectrópico, medidas paliativas incluem lubrificantes e pomadas para proteger a superfície ocular exposta. Cirurgicamente, as opções variam conforme o tipo: para o ectrópico involucional (mais comum), realiza-se o procedimento de lazy-T ou encurtamento horizontal com tira tarsal; casos cicatriciais podem necessitar de enxertos de pele ou retalhos; o ectrópico paralítico pode requerer cantopexia lateral ou suspensão; e o ectrópico mecânico exige tratamento da causa subjacente. A escolha da técnica considera fatores como idade, saúde geral, causa específica e extensão do entrópio/ectrópico. A cirurgia geralmente é realizada sob anestesia local com sedação, em regime ambulatorial, com recuperação relativamente rápida. O sucesso do tratamento depende da correta identificação do mecanismo causador da má posição palpebral e da seleção da técnica cirúrgica apropriada.
Nossa equipe especializada está pronta para oferecer o melhor diagnóstico e tratamento para sua saúde ocular.
WhatsApp da ClínicaNossos bots e recepcionistas identificarão você como paciente atual e terão acesso às suas informações no sistema. Isso permite um atendimento mais ágil, acesso ao seu histórico e continuidade do tratamento.
Ao informar que é um novo paciente, nosso sistema direcionará você para o processo de primeira consulta. Coletaremos informações básicas para preparar seu cadastro e melhor atendê-lo.
Se sua comunicação não se enquadra nas opções anteriores, nossos atendentes identificarão a natureza do seu contato e direcionarão para o departamento apropriado da forma mais eficiente.